segunda-feira, 22 de outubro de 2007

O nosso consumo pode ser, hoje em dia, melhor analisado à luz da corrente funcionalista ou estruturalista?

Nos dias de hoje somos invadidos por um vasto leque de campanhas publicitárias acerca da Alimentação. Estas podem-nos persuadir de forma estruturalista ou funcionalista.

A vertente funcionalista abrange alimentos que para além do seu valor nutricional natural, é lhes acrescentado um valor funcional adicional de forma a levar a quem consome este tipo de produtos a um melhoramento do seu bem-estar e saúde do organismo, é o caso dos iogurtes bifidus. A informação sobre estes produtos é dirigida a todo o tipo de público, mas especialmente a pessoas de média idade.




O lado estruturalista centra-se essencialmente em fornecer ao consumidor produtos que lhe proporcionam prazer da sua ingestão, como paladares, texturas e até cores diferentes que façam do acto do consumir um momento prazeroso e único. Estes produtos não têm qualquer tipo de função vantajosa a nível nutricional. Somos “bombardeados” com campanhas, publicidades, que tem como principal objectivo despertar os nossos sentidos. Temos como exemplo da vertente estruturalista as bebidas alcoólicas.

domingo, 7 de outubro de 2007

"Porque será que se comunica tanto sobre alimentação ?"

Desde os primórdios que se foram formando normas e regras alimentares com base nos poucos conhecimentos que o homem possuía naquela altura, assim como crenças que ajudavam a manter a espécie humana, sendo inicialmente de uma forma mais simples em que eles tinham que distinguir alimentos bons e maus, o que era e não era venenoso. Hoje em dia e com ajuda da ciência, comunicamos sobre alimentação em prol da saúde e do bem-estar físico e psicológico. A ciência vai alterar a forma de comunicar sobre a alimentação, começando assim a reflectir em muitos casos de situações de equilíbrio ambiental, social e principalmente de influência religiosa, económica e politica, colocando em primeiro lugar o bem-estar e a saúde. Contudo os nossos hábitos culinários e preferências alimentares continuam a ser modulados por razões culturais e controlados socialmente, assim cada vez mais os protótipos nutricionais influenciam os comportamentos alimentares do Homem, como é o caso de algumas marcas alimentares que afirmam possuir mais vantagens (mais cálcio, menos colesterol), daí surge a necessidade de comunicar sobre alimentação de forma a alertar a comunidade.